O Fotopletismógrafo Vaginal é um dispositivo usado na investigação em sexualidade para medir a resposta de vasocongestão genital feminina, habitualmente considerada um bom indicador da excitação sexual psicofisiológica. Este instrumento foi introduzido na investigação em 1975 por Sintchak e Geer e tem sido, desde então, utilizado em diversos laboratórios de sexualidade humana em todo o mundo, sobretudo em estudos experimentais. O dispositivo do tamanho de um tampão é envolto em acrílico transparente. No interior há um dispositivo que emite luz infra- vermelha e outro que é um receptor foto sensível. A fonte de luz ilumina os tecidos capilares do interior da vagina e também o sangue que neles circula. A quantidade de luz captada é uma medida indirecta da vasocongestão capilar. Deste modo, quanto maior o sinal luminoso captado, maior quantidade de sangue se presume existir nos capilares. O dispositivo foi desenhado para ser facilmente colocado pela própria mulher sem necessidade de qualquer auxílio e sem causar sensação de desconforto.

O Indium Gallium Gauge (IG) é um dispositivo através do qual se avaliam as mudanças na circunferência peniana. Consiste numa pequena e fina argola com bastante elasticidade que se coloca à volta da base do pénis e que está ligada a eléctrodos. Esta argola tem no seu interior um líquido (indium gallium) e sempre que há uma ligeira alteração na circunferência peniana esta traduz-se num sinal que é transformado e transmitido para um computador, permitindo o registo das alterações no volume peniano. Este dispositivo é uma actualização do indicador de tensão de borracha com mercúrio desenvolvido por Fisher e colegas (1965) e pode ser colocado pelo próprio homem de forma completamente autónoma. Devido à elasticidade e suavidade da argola a sua utilização não provoca mal-estar ou desconforto.